Ilustração de Dave McKean |
O que é o ser humano?
Um animal imperfeito. Existe para ele o alimento pronto na natureza? Age por instinto de sobrevivência sem questionar sua natureza como os demais seres? Aceita de livre grado seu papel de predador absoluto no ecossistema que vive?
Um Deus imperfeito. Suas criações transcendem a dualidade? Recria ele de forma consciente seu mundo e assim compreende a natureza dos mundos ao redor? Vê ele além do bem e do mal? Sendo inteligente, consegue ele observar e entender sem jamais julgar?
Da mesma forma, aqui estamos... imperfeitos. A humanidade anda em círculos perfeitos de sua imperfeição.
Saltos de evolução social, espiritual e tecnológicos só ocorrem em períodos de calamidade e crises extremas. Por medo de assumir a grandeza a que estamos destinados, nos escondemos na pequenez do dia a dia. Falamos em salvar focas, países vizinhos e outros problemas tão enormes que nos eximem da culpa. Afinal, quando o problema é tão grande e distante, que culpa temos de não resolve-los? Nossa inteligência e nosso instinto natural andam separados como duas personalidades que se revezam. A primeira questiona o que a outra sente e dominada pelo ego, vê tudo de forma parcial. A segunda embaçada pelo instinto de sobrevivência, emoções que não entende e medo, nos leva a agir por impulso e assim somos conduzidos e dominados por quem cataloga e observa nossos instintos reativos. Entre este conflito, o nascer da verdadeira consciência se perde.
Saltos de evolução social, espiritual e tecnológicos só ocorrem em períodos de calamidade e crises extremas. Por medo de assumir a grandeza a que estamos destinados, nos escondemos na pequenez do dia a dia. Falamos em salvar focas, países vizinhos e outros problemas tão enormes que nos eximem da culpa. Afinal, quando o problema é tão grande e distante, que culpa temos de não resolve-los? Nossa inteligência e nosso instinto natural andam separados como duas personalidades que se revezam. A primeira questiona o que a outra sente e dominada pelo ego, vê tudo de forma parcial. A segunda embaçada pelo instinto de sobrevivência, emoções que não entende e medo, nos leva a agir por impulso e assim somos conduzidos e dominados por quem cataloga e observa nossos instintos reativos. Entre este conflito, o nascer da verdadeira consciência se perde.
Agarrados ao instinto de poder, dominar e territorial, caminhamos as cegas. Invertemos prioridades. A ferramenta se torna o objetivo e o objetivo de realizarmos algo vira uma desculpa vazia. Trabalhamos para realizar algo e aí negligenciamos este algo até só existir o trabalho ou exigimos retorno emocional das pessoas ao redor para suprir a grande lacuna emocional que nós mesmos criamos.
Assim é a humanidade em sua infância evolutiva.
Aqui estamos com todas as ferramentas e sem responsabilidade para utiliza-las. Assim trocamos a obstinação consciente pela obsessão descontrolada que tanto instinto como intelecto usam como desculpa afinal "não está no meu controle e é mais forte que eu".
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